terça-feira, 9 de abril de 2013

A sociedade medieval

Entre os séculos IX a XII, como se organizava a sociedade europeia? Quais os principais grupos sociais e as suas funções na sociedade?
As terras estavam nas mãos dos grupos privilegiados mas quem neles trabalhava eram os camponeses. Como estavam organizados os senhorios (as terras dos senhores) e quais eram as obrigações dos camponeses? Como eram as relações entre os grupos privilegiados?

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Ideias a reter:

- A sociedade medieval estava dividida em três grupos sociais (sociedade tripartida), tendo cada um deles uma função específica: a nobreza defendia, o clero rezava pela protecção divina e o povo trbalhava para o sustento de todos
- Havia um pequeno número de privilegiados porque possuíam a maior parte das terras e dispunha de muitos direitos e regalias: era a nobreza e o clero
- o povo era o grupo de não-privilegiados, constituída sobretudo por camponeses (colonos e servos), que trabalhavam nas terras da nobreza e do clero
- Os domínios senhoriais estavam divididos em duas partes: a reserva (explorada directamente pelo senhor) e os mansos (exploradas pelos camponeses)
- Em troca da exploração da terra, os camponeses estavam sujeitos a uma série de obrigações: rendas em dinheiro, em géneros e a prestação de corveias (trabalho gratuito na reserva do senhor)
- Entre os grupos privilegiados, havia relações de vassalagem, ou seja, laços de entreajuda e de dependência entre o senhor mais poderoso (o suserano) e os nobres menos poderosos (os vassalos)
- O contrato de vassalagem celebrava-se através das seguintes cerimónias: homenagem (o vassalo colocava-se na dependência do senhor); o juramento de fidelidade e de obediência por parte do vassalo e a investidura, na qual o suserano recompensava o vassalo com um benefício (dinheiro, cargo ou terra)
- À hierarquia ou cadeia de dependências é costume chamar-se pirâmide feudal.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Os Carolíngios

Os Carolíngios foram uma importante dinastia dos Francos, que expandiram o seu território e constituíram o conhecido Império Carolíngio. O rei mais importante da dinastia foi Carlos Magno.
Esta apresentação fala-nos também da queda do Império Romano, das invasões bárbaras e da Idade Média:

A 2ª vaga de invasões

A partir do século VIII, a Europa é assolada por uma segunda vaga de invasões: os Vikings, os Muçulmanos e os Húngaros.

As invasões bárbaras

No ano de 476, o Império Romano do Ocidente termina. Quais as razões da sua queda. Quais foram os povos que invadiram a Europa?




Ideias a reter:
1. Quem eram os Germanos?
Os Germanos, a quem os Romanos chamavam Bárbaros (porque não tinham a mesma cultura que os Romanos, não falavam latim, não tinham os mesmos costumes, ...), invadiram a Europa, conduzindo à queda do Império Romano do Ocidente, em 476.
2. Identifica os povos bárbaros que invadiram a Europa no século V e as regiões conquistadas.
Os Ostrogodos invadiram a Península Itálica, os Francos a Gália, os Visigodos e os Suevos a Península Ibérica e os anglo-saxões a Britânia
3. Quais foram as consequências políticas das invasões bárbaras?
O Império Romano do Ocidente desagregou-se e formaram-se novos reinos, iniciando-se um período que é costume designar-se Idade Média (do século V ao século XV): o dos Suevos e dos Visigodos na Península Ibérica; o dos Francos em França, o dos Anglo-Saxões na Grã-Bretanha, o dos Ostrogodos na Península Itálica e  dos Vândalos no Norte de África.
4. Descreve a importância da Igreja na época.
Nesta época, o prestígio da Igreja Católica aumentou, graças à cristianização dos bárbaros e ao facto de, muitas vezes, terem sido os bispos a organizar a defesa das cidades.
5. Descreve as consequências económicas das invasões bárbaras.
Devido às invasões bárbaras, vivia-se um clima de insegurança e de medo.
O clima de insegurança provocou a regressão económica: o comércio enfraqueceu, as cidades diminuiram de tamanho e perderam a sua importância, e a economia ruralizou-se, ou seja, a principal actividade económica passou a ser a agricultura. Em vez de uma economia mercantil, urbana e monetária, passa a existir uma economia de subsistência, isto é, as pessoas sobreviviam à custa daquilo que produziam. A posse da terra passa a ser sinónimo de poder e de riqueza.