3º Período
Tema: A formação de Portugal
Sub-temas:
- A conquista muçulmana da Península Ibérica
- A Reconquista Cristã e a formação do Condado Portucalense
- A acção de Afonso Henriques e o reconhecimento internacional
- As vitórias contra os Muçulmanos e a fixação das fronteiras portuguesas
Data de entrega: fala com o teu professor
Forma de apresentação: à escolha
Forma de apresentação: à escolha
Individual ou em grupo
Critérios de avaliação: apresentação, selecção e organização da informação, apresentação de documentos pertinentes ao tema, linguagem cuidada, clara e concisa
2º Período
Propostas de trabalho sobre o "Roma no apogeu do Império":
- pesquisa a lenda de Remo e Rómulo;
- elabora a biografia de um imperador, à escolha;
- pesquisa os vestígios romanos existentes na Península Ibérica.
1ª Período
A civilização egípcia foi uma das primeiras civilizações. Esse será o tema das aulas depois da realização do primeiro teste de avaliação.
Por isso, o trabalho a propôr este período incide, precisamente, sobre esta civilização. O trabalho é em grupo ou individual.
A forma de apresentação é à escolha: pode ser em word, em powerpoint, em windows movie maker, em maquete, em cartaz ...
Pode ser escolhido um dos seguintes temas:
- as múmias
- as pirâmides
- os faraós
- a crença na vida depois da morte
- os deuses
- o quotidiano
- os templos
- etc
A vida difícil do camponês egípcio
Um escriba procura convencer um jovem aprendiz das letras a não abandonar a sua profissão:
Disseram-me que queres pôr de parte as letras e te voltas para o trabalho do campo. (...) Não te recordas da condição do lavrador quando vêm cobrar o imposto sobre a colheita? Os vermes levaram-lhe metade do grão e o hipopótamo comeu o que restava. Caem os gafanhotos, a passarada pilha (...). Que calamidade para o camponês! O que ainda possa ficar na eira roubam-no os ladrões. A junta de bois morreu a puxar o arado. E, agora, o escriba chega ao porto (do Nilo), para taxar a colheita. Traz com ele guardas armados de varas. (...) E dizem: "Dá-nos o grão!" Mas ele já não o tem (...). Então batem no campo¬nês, estendido no chão. Carregam-no de correntes e lan¬çam-no no fosso; ele mergulha na água e chafurda, de cabeça para baixo (...).
O escriba está acima de todos. O que trabalha escre¬vendo não sofre impostos, não tem obrigações a pagar. Lembra-te bem disto.
"Sátira dos Oficios", Papiro Anastasi V. C. 1900 a. C.
Um escriba procura convencer um jovem aprendiz das letras a não abandonar a sua profissão:
Disseram-me que queres pôr de parte as letras e te voltas para o trabalho do campo. (...) Não te recordas da condição do lavrador quando vêm cobrar o imposto sobre a colheita? Os vermes levaram-lhe metade do grão e o hipopótamo comeu o que restava. Caem os gafanhotos, a passarada pilha (...). Que calamidade para o camponês! O que ainda possa ficar na eira roubam-no os ladrões. A junta de bois morreu a puxar o arado. E, agora, o escriba chega ao porto (do Nilo), para taxar a colheita. Traz com ele guardas armados de varas. (...) E dizem: "Dá-nos o grão!" Mas ele já não o tem (...). Então batem no campo¬nês, estendido no chão. Carregam-no de correntes e lan¬çam-no no fosso; ele mergulha na água e chafurda, de cabeça para baixo (...).
O escriba está acima de todos. O que trabalha escre¬vendo não sofre impostos, não tem obrigações a pagar. Lembra-te bem disto.
"Sátira dos Oficios", Papiro Anastasi V. C. 1900 a. C.
1. Enumera as condições que tornavam pouco invejável a vida do camponês egípcio.
2. Compara a situação do escriba com a do camponês.