Egipto
O Egipto é um território desértico, atravessado pelo rio Nilo, de Sul a Norte. A terra fértil limita-se a uma estreita faixa de terra ao longo do rio, devido às cheias anuais que permitem depositar sedimentos e limos. Sem o Nilo, essas terras férteis não poderiam existir e seriam, portanto, desérticas.
As cheias têm origem nas chuvas tropicais registadas na sua nascente. No entanto, essa origem não era conhecida pelos egípcios. Como as cheias aconteciam nos meses mais secos e quentes do ano – Julho e Agosto – e os egípcios não sabiam explicar o fenómeno, vão explicá-lo atribuindo as inundações a uma “dádiva dos deuses”.
Os egípcios dedicavam-se a uma série de actividades:
- a agricultura: construiam diques e canais de modo a canalizar a água para zonas mais distantes do rio; cultivavam cereais, árvores de fruto, vinha
- criação de gado bovino e caprino
- artesanato: ourivesaria, cestaria, cerâmica, metalurgia
- comércio externo e interno
O rio Nilo era a principal via de comunicação do Egipto, utilizado também pelos comerciantes, que transportavam as mercadorias nas suas embarcações.
Os grupos privilegiados eram o faraó e a família, os nobres e altos funcionários, os sacerdotes e os escribas; os grupos não privilegiados eram os comerciantes, os artesãos, os camponeses e os escravos.
O Faraó era a figura mais importante do Egipto. Era ele quem go-vernava. Os nobres tinham terras e gozavam de privilégios concedidos pelo faraó. Desempenhavam cargos no governo. Os sacerdotes organizavam os cultos religiosos e também recebiam uma série de benefícios do faraó. Os escribas desempenhavam um papel importante na administração.
Os camponeses trabalhavam nas terras do Faraó, dos Templos e dos Senhores. Tinham uma vida dura e pagavam pesados impostos. Os escravos eram prisioneiros de guerra. Eram domésticos ou trabalha- vam nos campos ou nas minas.
Os escribas desempenhavam um papel importante na administração porque dominavam o complexo sistema de escrita egípcio e possuíam conhecimentos relativos à administração e aos impostos.
O faraó tinha um poder sacralizado porque era considerado um deus vivo e, por isso, ninguém podia desobedecer-lhe. O faraó dispunha, assim, de um poder absoluto.
O faraó tinha o poder legislativo, executivo, judicial e militar. Utilizava um conjunto de símbolos que demonstravam o seu poder: a touca com o abutre e a cobra-capelo que representavam o poder militar; o chicote, símbolo da justiça; a barba postiça, símbolo de força e divindade; e o cajado, símbolo da condução suprema do povo egipcío.
Responde Às Questões seguintes:
- Localiza, no Espaço, o rio Nilo EO Egipto.
- Explica uma das Margens Fertilidade do Nilo.
- Justificativa uma divinização do Rio Nilo Por Parte dos egípcios.
- Descreve como Actividades um Que OS egípcios se dedicavam.
- Uma justificação importancia do Rio Nilo parágrafo o Comércio.
- Indica OS EXISTENTES Grupos Sociais.
- Distingué cessos Grupos não Que Diz Respeito Às funções e condições de Vida.
- Justificativa uma importancia dos escribas nd Sociedade egipcia.
- Caracteriza o Poder do faraó.
- Descreve OS SEUS Poderes.
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